26 dezembro, 2008

NADA SE CRIA, TUDO SE COPIA

Será que a música é movida pela mistura?


Pastor flautista. Pintura de Sophie Anderson

Que a música é movida pela mistura, todo amante de qualquer gênero sabe. Já que a própria é concebida pela relação influência/ influenciado, durante a composição da mesma. Então taí a resposta.

Se existe influência, existe mistura. Isso porque nenhum artista musical é cem porcento influenciado.
Ele absorve o que mais venha a lhe servir para sua formação musical, e adiciona seu toque próprio, o que deixará sua marca na música que está compondo.

Só deve-se ter cuidado para não transformar um arranjo novo numa loucura de sons, ao risco de ser taxado pelos críticos musicais como um “sem influências”, uma vez que, a grande maioria dos jornalistas especializados em música, sempre busca uma estereotipação para um cantor ou músico emergente.

Por outro lado, isso também pode ser um aliado do músico inovador. Um exemplo é o músico baiano Tom Zé, que com uma mistura de sons desconexos consegue tirar um som aceito pela crítica, o qual é derivado de um sem fim de ritmos, que vai do Samba ao Forró, e até a MPB.

Ou seja, como fez Chacrinha, lá nos anos 80, criando a frase amalgâmica: “Nada se cria, tudo se copia”, a partir da citação de Lavoisier; “Na natureza nada se cria tudo se transforma”, foi à prova de que uma mistura feita a partir de outra boa mistura sempre dá certo.




LP de Tom Zé lançado na década de 70

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15 dezembro, 2008

O ELEITO*

Um eleito possui a inquietude da aprendizagem e do conhecimento como se fosse uma força interior capaz de revelar-lhe a realidade do mundo para criar os elos de uma cadeia de sabedoria que está fora e mais além da humanidade, e que o levará a desvendar o segredo dos sábios. Esse maravilhoso tesouro que ninguém ainda viu, e cujas portas estão fechadas para muitos, só é acessível a quem o procura seguindo os sinais e os caminhos adequados.

*Trecho do livro Grimpow - O Caminho Invisível (Rafael Ábalos)

07 dezembro, 2008

CONSÓRCIO

A melhor saída para quem pensa em comprar um carro zero em tempos de crise



Com crise, ou sem crise econômica, o consórcio é, há mais de 30 anos, uma forma inteligente para quem é bem educado financeiramente e abomina pagar juros só pelo capricho de obter no ato do pagamento as chaves do carro ou da casa.

Sem juros e com taxa de administração, que varia entre 0.11% e 0,34% ao mês, o consórcio é sem dúvida a saída para o comprador menos ansioso, que consegue poupar o necessário para ofertar o lance, ou esperar a contemplação do bem por sorteio, como explica a consultora de vendas da Sanave (Volkswagen) Valdileide dos Santos: “por mês, a média de veículos retirados no consórcio são em torno de quatro; sendo um por sorteio e três por lance. Estes números podem variar, a depender do fundo de caixa do grupo, que poderá liberar mais ou menos contemplações”.


Outra vantagem é que, ao final do plano, o consorciado não terá a frustrante sensação de ter pago o valor de quase dois produtos quando só adquiriu um.
Comparando com o financiamento, forma de parcelamento que a maioria das pessoas confia, pelo fato de ter a garantia imediata do bem no ato da compra, está girando em torno de 1.79% a.m. Um carro com valor aproximado de R$ 30.000, se comprado pelo sistema de financiamento, pode chegar a um valor final de 62.220 em um prazo de 60 meses.


Já esse mesmo automóvel no consórcio ficaria com o mesmo número de meses por aproximadamente R$ 34.000. Essa vantagem é o que faz do consórcio a melhor opção de compra a curto, médio, e longo prazo. “Através do consórcio você pode adquirir o seu bem logo na primeira assembléia, mas para que isso aconteça, é necessário que o cliente faça um planejamento com um profissional de consórcio a fim de que este venha fazer selecionar um grupo que atenda às necessidades daquele cliente”, explica o consultor de Consórcio da Grande Bahia (GM/Chevrolet), Valdson Ferreira.

Já a também consultora Paula Boaventura, vendedora na Baviera (Volkswagen) cita um, entre inúmeros casos de clientes, que entraram no financiamento de um, e depois de dois anos pagando percerbeu que o carro já estava com um índice de desgaste acentuado, com a agravante de ainda estar faltando mais da metade das parcelas à vencer. "Foi uma frustação só. Um rapaz chegou lá na loja dizendo que vai vender o carro mesmo que não consiga tirar o valor já pago, só pra se livrar das parcelas restantes", relata.

Outro caso semelhante, mas com uma depreciação de preço ainda maior, pelo fato do veículo se tratar de um semi-novo (um Chevrolet Celta ano 2003) é o de Alan Sales, que apesar de vendedor, não observou as dicas para poupar dinheiro e se deixou levar pela pressa de ter o carro em mãos. "Rapaz, estou pensando em vender esse carro, já que vejo que vou me dar mal no final. Ele já apresenta problemas e ainda falta cerca da metade das parcelas para quitá-lo," preocupa-se Sales.

Mas para aquele cliente que possui uma necessidade imediata em adquirir o bem, e não dispõe de nenhum valor para ofertar como lance, a opção para ele não é o consórcio, e sim o financiamento, já que o interessado vai poder fazer a retirada imediata do bem o financiando em cem por cento. Vale ressaltar que atualmente o sistema de consórcio representa 30% de todo o faturamento de veículos no mercado nacional.

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