12 novembro, 2009

DIVULGAÇÃO AMBIENTAL PELA IMPRENSA BAIANA É PAUTA DE SEMINÁRIO


Abordar o discurso científico sobre meio ambiente na mídia e a cobertura por parte dos jornalistas e dos divulgadores da ciência, este é o principal objetivo do 1º Seminário de Comunicação Ambiental do Estado da Bahia, que acontecerá no próximo dia 18, na Casa do Comércio, das 8h às 13h. O evento é realizado pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA) e conta com o apoio da Secretaria do Meio Ambiente (SEMA).

Ciência, Mídia e Meio ambiente: os desafios da divulgação científica no século XXI, será o tema da palestra de Simone Bortoliero, graduada em Comunicação Social – Jornalismo, pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Mestrado e Doutorado em Comunicação Científica e Tecnológica pela UMESP - São Paulo, além do Pós-Doutorado em Mídia e Biocombustíveis pela Unicamp.

Outro tema que será discutido é a Cultura Científica na Internet: notícias de meio ambiente em alguns blogs brasileiros, com a palestrante Cristiane Porto, doutoranda do Programa Multidisciplinar de Cultura e Sociedade da Facom - UFBA e Mestrado em Letras e Lingüística pela UFBA. Além de ser coordenadora do Núcleo de Publicações da Rede de Ensino FTC, editora-chefe da Revista Diálogos & Ciência e professora da Rede.

Míriam Santini de Abreu, graduada em Comunicação Social pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos, com especialização em Educação e Meio Ambiente pela Universidade do Estado de Santa Catarina e mestrado em Geografia pela Universidade Federal de Santa Catarina. Atualmente trabalha no Sindicato dos Trabalhadores no Poder Judiciário Federal no Estado de Santa Catarina (SINTRAJUSC), vai abordar o assunto Comunicação Ambiental uma nova tendência de mercado.

O ambientalista e cientista social, com especialização em Gerenciamento de Riscos, por Northwest United University, em Missouri, Henrique Cortez, vai debater sobre As diversas formas de comunicar os temas ambientais. Cortez, também é coordenador do Portal EcoDebate e subeditor da Revista Cidadania & Meio Ambiente.

Este é o primeiro de outros encontros que o IMA e a SEMA pretendem promover para que todos possam discutir um pouco mais sobre Comunicação Ambiental.

As inscrições são gratuitas e as vagas são limitadas.

14 outubro, 2009

SOBRE A PREGUIÇA BAIANA...



*Pesquisa revela que baiano trabalha mais do que sudestinos

"Preguiça baiana" é faceta do racismo. A famosa ‘malemolência’ ou preguiça baiana, na verdade, não passa de racismo, segundo concluiu uma tese de doutorado defendida na PUC. A pesquisa que resultou nessa tese durou quatro anos.

A tese, defendida no início de setembro pela professora de antropologia Elisete Zanlorenzi, da PUC-Campinas, sustenta que o baiano é muitas vezes mais eficiente que o trabalhador das outras regiões do Brasil e contesta a visão de que o morador da Bahia vive em clima de ‘festa eterna’. Pelo contrário, é justamente no período de festas que o baiano mais trabalha. Como 51% da mão-de-obra da população atuam no mercado informal, as festas são uma oportunidade de trabalho. "Quem se diverte é o turista", diz a antropóloga.

O objetivo da tese foi descobrir como a imagem da preguiça baiana surgiu e se consolidou. Elisete concluiu, após quatro anos de pesquisas históricas, que a imagem da preguiça derivou do discurso discriminatórios contra os negros e mestiços, que são cerca de 79% da população da Bahia. O estudo mostra que a elevada porcentagem de negros e mestiços não é uma coincidência. A atribuição da preguiça aos baianos tem um teor racista.

A imagem de povo preguiçoso se enraizou no próprio Estado, por meio da elite portuguesa, que considerava os escravos indolentes e preguiçosos, devido às suas expressões faciais de desgosto e a lentidão na execução do serviço (como trabalhar bem-humorado em regime de escravidão??? ?). Depois, se espalhou de forma acentuada no Sul e Sudeste a partir das migrações da década de 40.

Todos os que chegavam do Nordeste viraram baianos.
Chamá-los de preguiçosos foi a forma de defesa encontrada para denegrir a imagem dos trabalhadores nordestinos (muito mais paraibanos do que propriamente baianos), taxando-os como desqualificados, estabelecendo fronteiras simbólicas entre dois mundos como forma de ‘proteção’ dos seus empregos. Elisete afirma que os próprios artistas da Bahia, como Dorival Caymmi, Caetano Veloso e Gilberto Gil, têm responsabilidade na popularização da imagem.

"Eles desenvolveram esse discurso para marcar um diferencial nas cidades industrializadas e urbanas. A preguiça, aí, aparece como uma especiaria que a Bahia oferece para o Brasil", diz Elisete. Até Caetano se contradiz quando vende uma imagem e diz: "A fama não corresponde à realidade. Eu trabalho muito e vejo pessoas trabalhando na Bahia como em qualquer lugar do mundo."
Segundo a tese, a preguiça foi apropriada por outro segmento: a indústria do turismo, que incorporou a imagem para vender uma ideia de lazer permanente. "Só que Salvador é uma das principais capitais industriais do País, com um ritmo tão urbano quanto o das demais cidades."

O maior polo petroquímico do país está na Bahia, assim como o maior polo industrial do Norte e Nordeste, crescendo de forma tão acelerada que, em cerca de 10 anos, será o maior polo industrial na América latina.
Para tirar as conclusões acerca da origem do termo ‘preguiça baiana’, a antropóloga pesquisou em jornais de 1949 até 1985 e estudou o comportamento dos trabalhadores em empresas. O estudo comprovou que o calendário das festas não interfere no comparecimento ao trabalho.

O feriado de Carnaval na Bahia coincide com o do resto do País.
Os recessos de final de ano também. A única diferença é no São João (dia 24 /06), que é feriado em todo o Norte e Nordeste (e não só na Bahia).

Em fevereiro (Carnaval) uma empresa, cuja sede encontra-se no Polo Petroquímico da Bahia, teve mais faltas na filial de São Paulo que na matriz baiana (sendo que o n° de funcionários na matriz é 50% maior do que na filial citada). Outro exemplo: a Xerox do Nordeste, que fica na Bahia, ganhou os dois prêmios de qualidade no trabalho dados pela Câmara Americana de Comércio (e foi a única do Brasil).

Pesquisas demonstram que é no Rio de Janeiro que existem mais dos chamados "desocupados" (pessoas em faixa etária superior a 21 anos que transitam por shoppings, praias, ambientes de lazer e principalmente bares de bairros durante os dias da semana entre 9 e 18h), considerando levantamento feito em todos os estados brasileiros.

A Bahia aparece em 13° lugar. Acredita-se hoje (e ainda por mais uns 5 a 7 anos) que a Bahia é o melhor lugar para investimento industrial e turístico da América Latina, devido a fatores como incentivos fiscais, recursos naturais e campo para o mercado ainda não saturado.

O investimento industrial e turístico tem atraído muitos recursos para o Estado e inflando a economia, sobretudo de Salvador, o que tem feito inflar também o mercado financeiro (bancos,financeiras e empresas prestadoras de serviços como escritórios de advocacia, empresas de auditoria, administradoras e lojas do terceiro setor)."

*Texto modificado retirado da coluna Jânio Lopo do Jornal Tribuna da Bahia em 14/10/2009

28 setembro, 2009

X CONGRESSO BRASILEIRO DE JORNALISMO CIENTÍFICO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL É REALIZADO EM BELO HORIZONTE


Pesquisadores baianos são convidados para evento


Os pesquisadores baianos, Cristiane Porto, Danilo Moraes e Wagner Ferreira tiveram um dos seus trabalhos aceito para apresentação no X Congresso Brasileiro de Jornalismo Científico - Jornalismo Científico e Desenvolvimento Sustentável, promovido pela Associação Brasileira de Jornalismo Científico (ABJC).

O artigo: Políticas de Incentivo à Divulgação Científica no Brasil: Ciência Na Internet e a Cultura Científica, de autoria da doutoranda em Comunicação pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) Cristiane de Magalhães Porto, e participação dos bolsistas de Iniciação Científica pela Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado da Bahia - Fapesb, Danilo de Almeida Moraes e Wagner dos Santos Ferreira, será apresentado em Belo Horizonte, entre os dias 14 e 16 de outubro.

Parceria de Sucesso - O trio lançou na sexta-feira (25/09) o livro: Difusão e Cultura Científica: Alguns Recortes, na Biblioteca Central da UFBA, onde reuniu estudantes, professores universitários, jornalistas e poetas, como foi o caso da escritora Malu Freitas: “vale a pena conferir um lançamento como esse, que reúne amantes da literatura, seja ela erudita ou espontânea, como nós poetas”.

Para os interessados em participar do evento, com o envio de novos trabalhos, a ABJC prorrogou as inscrições até 30 de setembro em seu site.

22 setembro, 2009

PESQUISADORA LANÇA LIVRO INÉDITO NA BAHIA SOBRE DIFUSÃO CIENTÍFICA

O livro Difusão e Cultura Científica: Alguns Recortes, organizado pela pesquisadora Cristiane de Magalhães Porto, surge para abordar a temática entre os pesquisadores baianos e poderá ser conferido no próximo dia 25 de setembro, a partir das 19h, na Biblioteca Central da Universidade Federal da Bahia (Ufba), em Ondina – Salvador.

Cristiane Porto é doutoranda do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade da Ufba, além de ser professora da Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC).

Para a publicação, Porto conta com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb) e a edição da Edufba. O objetivo é oferecer uma discussão mais ampla sobre o tema, possibilitado, com isso, a formação de uma cultura científica no Brasil.

O livro oferecerá aos leitores textos interdisciplinares que abordam a ciência no momento contemporâneo e evolui, ao passo da leitura, para as formas da difusão científica nos diversos campos do conhecimento.

Segundo Cristiane Porto, é importante destacar que Difusão e Cultura Científica é uma obra pioneira na Bahia. “A proposta deste livro busca demonstrar que na Bahia existem pesquisadores preocupados e atuantes no que se refere à cultura e a difusão de ciência no Estado”, esclarece.

Com o prefácio de Wilson Bueno, professor da Escola de Comunicação da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Metodista de São Paulo (Unesp), a obra concilia vertentes teóricas e práticas. “o livro busca identificar, descrever e analisar novas iniciativas como as que caracterizam os blogs de ciência e outros processos de divulgação da ciência e da tecnologia na web”, destaca Bueno.

Fontes:

A Tarde / Comunique-se / JorNow

12 agosto, 2009

A IRONIA EM SEU MELHOR ESTILO

A Pandemia do lucro


Que interesses econômicos se movem por detrás da gripe suina???
No mundo, a cada ano morrem milhões de pessoas vitimas da Malária, que
se podia prevenir com um simples mosquiteiro.

Os noticiários, disto nada falam!

No mundo, por ano morrem 2 milhões de crianças com diarréia que se
poderia evitar com um simples soro que custa 25 centavos.
Os noticiários disto nada falam!
Sarampo, pneumonia e enfermidades curáveis com vacinas baratas,
provocam a morte de 10 milhões de pessoas a cada ano.

Os noticiários disto nada falam!

Mas há cerca de 10 anos, quando apareceu a famosa gripe das aves...

...os noticiários mundiais inundaram-se de noticias...

Uma epidemia, a mais perigosa de todas...Uma Pandemia!
Só se falava da terrífica enfermidade das aves.
Não obstante, a gripe das aves apenas causou a morte de 250 pessoas,
em 10 anos...25 mortos por ano.

A gripe comum, mata por ano meio milhão de pessoas no mundo. Meio
milhão contra 25.
Um momento, um momento. Então, por que se armou tanto escândalo com a
gripe das aves?

Porque atrás desses frangos havia um "galo", um galo de crista grande.

A farmacêutica transnacional Roche com o seu famoso Tamiflu vendeu
milhões de doses aos países asiáticos.

Ainda que o Tamiflu seja de duvidosa eficácia, o governo britânico
comprou 14 milhões de doses para prevenir a sua população.

Com a gripe das aves, a Roche e a Relenza, as duas maiores empresas

farmacêuticas que vendem os antivirais, obtiveram milhões de dólares
de lucro.

- Antes com os frangos e agora com os porcos.

- Sim, agora começou a psicose da gripe porquina. E todos os
noticiários do mundo só falam disso...

- Já não se fala da crise económica nem dos torturados em Guantánamo...

- Só a gripe porquina, a gripe dos porcos...

- E eu me pergunto-: se atrás dos frangos havia um "galo"... atrás dos
porcos... não haverá um "grande porco"?

A empresa norte-americana Gilead Sciences tem a patente do Tamiflu. O
principal acionista desta empresa é nada menos que um personagem
sinistro, Donald Rumsfeld, secretário da defesa de George Bush,
artífice da guerra contra Iraque...

Os acionistas das farmacêuticas Roche e Relenza estão esfregando as
mãos, estão felizes pelas suas vendas novamente milionárias com o
duvidoso Tamiflu.

A verdadeira pandemia é de lucro, os enormes lucros destes mercenários da saúde.

Não nego as necessárias medidas de precaução que estão a ser tomadas
pelos países.

Mas se a gripe porquina é uma pandemia tão terrível como anunciam os
meios de comunicação.

Se a Organização Mundial de Saúde (conduzida pela chinesa Margaret
Chan) se preocupa tanto com esta enfermidade, por que não a declara
como um problema de saúde pública mundial e autoriza o fabrico de
medicamentos genéricos para combatê-la?

Prescindir das patentes da Roche e Relenza e distribuir medicamentos
genéricos gratuitos a todos os países, especialmente os pobres. Essa
seria a melhor solução.

Os meios de comunicação naturalmente divulgam o que interessa aos
patrocinadores, não aos ouvintes e leitores.

Texto que circula pela internet assinado como: Dr. Carlos Alberto Morales Paitán, Peru

04 agosto, 2009

O JOGO DO BICHO NA CULTURA POPULAR BRASILEIRA

Wagner Ferreira

Tão popular quanto o carnaval ou futebol, o Jogo do Bicho é tido como contravenção (nem proibido nem incentivado pela lei). Para algumas pessoas é encarado como hobbie, para outras, uma oportunidade de ganhar uma grana extra. Mas apesar da aparente inocência dos apostadores e agenciadores, por trás de toda essa diversão existe a máfia dos caça-níqueis, versões eletrônicas do Jogo do Bicho tradicional, este que teve início com o Barão João Viana Drummond em 1892, com as bênçãos do amigo Dom Pedro II.

De lá pra cá o Jogo do Bicho cresceu e se modernizou, informatizando seus equipamentos e criando ramificações em todo o País. O que antes era encarado pelas autoridades com um “joguinho” sem muitas complicações, hoje passa a ser coibido com veemência pela Polícia Federal.

No ano de 2007 foi deflagrada uma operação simultânea em todo o Brasil, tendo na Bahia casas de bingo fechadas, e caça níqueis apreendidos. Inicialmente as abordagens foram feitas nos principais estabelecimentos de jogos, mas a ação da polícia pode se estender aos pequenos agenciadores que veem nas máquinas uma forma de complementar a renda. É o caso do comerciante Dema Sena, proprietário de um bar no bairro do Uruguai em Salvador há mais de 20 anos, e com a crescente concorrência no ramo de bebidas no local, se viu obrigado a aceitar a proposta dos bicheiros antes da proibição. “Eles chegaram aqui e me ofereceram às máquinas, dizendo que me pagariam 25% das fichas vendidas, na situação que estava não podia resistir, explica seu Dema, que disse já ter obtido um lucro aproximado de R$ 200 por semana.

As atuais ações da PF fez com que esta renda extra fosse ameaçada, depois das apreensões, obrigou o dono de bar a desligar as máquinas até a poeira baixar. “Sabia que não seria punido, mas foi melhor respeitar,” relembra. Atualmente, o comerciante substituiu as máquinas caça-níqueis por fliperamas. Com isso a sua clientela mudou de adultos para adolescentes. “O lucro é bem menor; cada crédito custa R$ 0,30, fico com a metade, tenho ainda que ter o custo da luz e aturar a zoada da “pivetada”, lamenta.


Já seu colega de ofício, que não quis se identificar, possui outro bar na Rua Direta do Uruguai, local bem mais movimentado que o do seu Dema. Ele diz ter recusado uma oferta bem mais tentadora: “O pessoal do Bicho me ofereceu R$ 7mil de luva para que eu retirasse meus três frízeres e as substituíssem pelas máquinas. Eles diziam assumir toda a despesa com eletricista e pedreiro nas adaptações”, relata o comerciante, que assume ter recusado a proposta por ter aderido recentemente à religião evangélica. “Na minha atual condição não ficaria bem apoiar coisas desse tipo em meu estabelecimento”, finaliza.

Entre os jogadores está o marceneiro Delarmando Sanches que vê com naturalidade as interdições das máquinas cáça-níqueis. “Não sou viciado, jogo de vez em quando, mas para quem joga sempre será complicado encarar", diz.

28 julho, 2009

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL É TEMA DE PALESTRA EM SALVADOR

O assunto será abordado na Faculdade Visconde de Cairú e contará com a participação do ministro da Cultura Juca Ferreira

Promovido pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA) e desenvolvido pela Diretoria de Estudos Avançados do Meio Ambiente (Deama), o programa Quintas-Feiras Ambientais, em seu 9º ano de execução, acontece no auditório da Faculdade Visconde de Cairú, nos Barris nesta quinta-feira (30) das 08h30 às 12h30 e contará com a participação do ministro da Cultura, Juca Ferreira (palestrante), do secretário Estadual do Planejamento, Walter Pinheiro e do secretário Estadual de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza, Valmir Assunção, além do secretário Estadual do Meio Ambiente, Juliano Matos e a diretora geral do IMA, Beth Wagner.

"Desafios do Desenvolvimento com Sustentabilidade Socioambiental" é o tema da palestra do Ministro Juca Ferreira. O objetivo do evento é promover o conhecimento mediante a troca de informações técnico-científicas e a interação de diversos segmentos, focando a sustentabilidade sócio-ambiental do Estado da Bahia.

Durante o evento também acontecerá o lançamento do livro: Meio Ambiente e Estado Fiscal: “Um diagnóstico” do doutor em Gestão Integrada de Recursos Naturais, Dilson Rosário.

Também estarão presentes no evento o Secretário Estadual do Meio Ambiente, Juliano Matos e a Diretora Geral do IMA, Beth Wagner.

Os interessados podem efetivar suas incrições enviando seus dados contendo:

NOME, ENDEREÇO, TELEFONE e ÁREA DE ATUAÇÃO para o e-mail: quintas.ambientais@ima.ba.gov.brEste endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo. ou pelo
Fax: 3117-1278, obedecendo o limite de vagas disponíveis.

12 junho, 2009

MEMÓRIA DA IMPRENSA BAIANA



Vídeo mostra trajetória do célebre jornalista baiano Jorge Calmon

Wagner Ferreira

No último mês de maio a Faculdade da Cidade do Salvador apresentou o vídeo documentário sobre a vida do lendário jornalista baiano, Jorge Calmon; diretor de Redação do jornal A Tarde por quase 70 anos. O curta de pouco mais de 40 minutos revela um homem lúcido, próximo dos 90 anos, que chefiou a Redação do maior jornal do Norte Nordeste do país desde 1936.

Com essa propriedade, Jorge Calmon foi parte viva da história do Jornalismo baiano do Século XX. O Filme teve a produção, pesquisa e direção do jornalista baiano Roberto “Gaguinho”, que foi fotojornalista de A Tarde, e criador do Jornal da Ilha, na Ilha de Itaparica.

Gaguinho levou seis meses para levantar os dados referentes à vida de Jorge Calmon e da imprensa baiana; reunir imagens de arquivo, além de ter que convencer o modesto jornalista, depois de alguns encontros, da sua importância no cenário da Comunicação Social na Bahia. “Tive umas três ou quatro reuniões com Jorge Calmon para convencê-lo da importância da sua história,” revela Gaguinho.

Com ricos depoimentos de figuras ilustres e emblemáticas do jornalismo baiano, o Vídeo conta com a participação de Samuel Celestino, Jorge Calmon Filho, Agostinho Muniz, Helo Sampaio, entre outros.

O Documentário reúne de forma bastante condensada a história de vida de um dos últimos remanescentes do Jornalismo clássico da Bahia, momento esse que Jorge Calmon presenciou, do Jornalismo Literário, passando pela adoção do lead, até os dias atuais, com a informatização das redações. Motivos de sobra para que, Memória da Imprensa Baiana, seja um material indispensável para estudo de jornalistas e egressos na
profissão.

18 abril, 2009

MOSTRA FOTOGRÁFICA CONTRASTES DA CIDADE

Galeria Pierre Verger exibe as diferenças no cotidiano da Cidade Baixa

Ficam expostas na Galeria Pierre Verger (Fundação Cultural - Barris) até o dia 10 de maio, as imagens que participaram do II Concurso de Fotografias da Faculdade da Cidade do Salvador neste mês de abril.

Nesta edição o tema foi Contrastes da Cidade, que premiou as melhores imagens que retratam diferenças na parte Baixa de Salvador.

A fotografia vencedora foi a da estudante de Jornalismo, Priscila Rodrigues, que levou uma câmera digital pela foto, “A Cidade e Suas Mazelas". A entrada é franca.

1º lugar: "A Cidade e Suas Mazelas" , por Priscila Rodrigues.

2º lugar:"...e Nós Resistimos..." , por Leonardo Rabelo.

3º lugar: "O Sol Nasce para Todos", por Hebert Araújo.

15 janeiro, 2009

JÚLIO VERNE: INFLUENCIADO E INFLUENCIADOR DE CONQUISTADORES


No passado, ser um navegador era poder descobrir novas terra e participar de inúmeras aventuras, e por conseqüência disso, acumular muitas historias para contar. Esses contos, que deixava qualquer garoto com os olhos brilhando, faziam sua mente viajar por países nunca antes explorados.


Em 1839, Júlio Verne, de tanto ouvir histórias de velhos marinheiros às margens do rio Loire, na cidade de Nantes, região francesas da Bretanha, onde nasceu 11 anos antes, se transforma em mais um daqueles garotos sonhadores, e fascinados por novas aventuras. Foge de casa, e embarca em um navio para assim poder desbravar novos horizontes.

A viagem não durou muito, o jovem Júlio Verne teve sua excursão abortada na primeira escala por seu pai, Pierre Verne, no porto de Paimboeuf. Monsieur Verne, um advogado de muito prestígio, sonhava ver seus dois filhos seguindo a carreira de advogado, nunca a de marujo. Ao resgatar Júlio, aplicou-lhe uma inesquecível surra de chicote.

A coça de nada adiantou. Verne não perdeu seu fascínio pelo mar e pelas aventuras.

Sua determinação o levou mais tarde a se tornar o pai da ficção cientifica, resultado de seus inúmeros livros que descreviam diversas engenhocas ainda não conhecidas entre os séculos XVIII e parte do XIX, como helicópteros, submarinos e até a cápsula que levou o homem à Lua, em 1969. Um desses livros tem o título de Vinte Mil Léguas Submarinas, e foi lançado em 1870. O best seller fez com que o renomado oceanógrafo Jacques Cousteau considerasse Verne uma das leituras fundamentais de sua infância, e o agradece por ter-lhe indicado o caminho de explorador dos mares.

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