12 agosto, 2009

A IRONIA EM SEU MELHOR ESTILO

A Pandemia do lucro


Que interesses econômicos se movem por detrás da gripe suina???
No mundo, a cada ano morrem milhões de pessoas vitimas da Malária, que
se podia prevenir com um simples mosquiteiro.

Os noticiários, disto nada falam!

No mundo, por ano morrem 2 milhões de crianças com diarréia que se
poderia evitar com um simples soro que custa 25 centavos.
Os noticiários disto nada falam!
Sarampo, pneumonia e enfermidades curáveis com vacinas baratas,
provocam a morte de 10 milhões de pessoas a cada ano.

Os noticiários disto nada falam!

Mas há cerca de 10 anos, quando apareceu a famosa gripe das aves...

...os noticiários mundiais inundaram-se de noticias...

Uma epidemia, a mais perigosa de todas...Uma Pandemia!
Só se falava da terrífica enfermidade das aves.
Não obstante, a gripe das aves apenas causou a morte de 250 pessoas,
em 10 anos...25 mortos por ano.

A gripe comum, mata por ano meio milhão de pessoas no mundo. Meio
milhão contra 25.
Um momento, um momento. Então, por que se armou tanto escândalo com a
gripe das aves?

Porque atrás desses frangos havia um "galo", um galo de crista grande.

A farmacêutica transnacional Roche com o seu famoso Tamiflu vendeu
milhões de doses aos países asiáticos.

Ainda que o Tamiflu seja de duvidosa eficácia, o governo britânico
comprou 14 milhões de doses para prevenir a sua população.

Com a gripe das aves, a Roche e a Relenza, as duas maiores empresas

farmacêuticas que vendem os antivirais, obtiveram milhões de dólares
de lucro.

- Antes com os frangos e agora com os porcos.

- Sim, agora começou a psicose da gripe porquina. E todos os
noticiários do mundo só falam disso...

- Já não se fala da crise económica nem dos torturados em Guantánamo...

- Só a gripe porquina, a gripe dos porcos...

- E eu me pergunto-: se atrás dos frangos havia um "galo"... atrás dos
porcos... não haverá um "grande porco"?

A empresa norte-americana Gilead Sciences tem a patente do Tamiflu. O
principal acionista desta empresa é nada menos que um personagem
sinistro, Donald Rumsfeld, secretário da defesa de George Bush,
artífice da guerra contra Iraque...

Os acionistas das farmacêuticas Roche e Relenza estão esfregando as
mãos, estão felizes pelas suas vendas novamente milionárias com o
duvidoso Tamiflu.

A verdadeira pandemia é de lucro, os enormes lucros destes mercenários da saúde.

Não nego as necessárias medidas de precaução que estão a ser tomadas
pelos países.

Mas se a gripe porquina é uma pandemia tão terrível como anunciam os
meios de comunicação.

Se a Organização Mundial de Saúde (conduzida pela chinesa Margaret
Chan) se preocupa tanto com esta enfermidade, por que não a declara
como um problema de saúde pública mundial e autoriza o fabrico de
medicamentos genéricos para combatê-la?

Prescindir das patentes da Roche e Relenza e distribuir medicamentos
genéricos gratuitos a todos os países, especialmente os pobres. Essa
seria a melhor solução.

Os meios de comunicação naturalmente divulgam o que interessa aos
patrocinadores, não aos ouvintes e leitores.

Texto que circula pela internet assinado como: Dr. Carlos Alberto Morales Paitán, Peru

04 agosto, 2009

O JOGO DO BICHO NA CULTURA POPULAR BRASILEIRA

Wagner Ferreira

Tão popular quanto o carnaval ou futebol, o Jogo do Bicho é tido como contravenção (nem proibido nem incentivado pela lei). Para algumas pessoas é encarado como hobbie, para outras, uma oportunidade de ganhar uma grana extra. Mas apesar da aparente inocência dos apostadores e agenciadores, por trás de toda essa diversão existe a máfia dos caça-níqueis, versões eletrônicas do Jogo do Bicho tradicional, este que teve início com o Barão João Viana Drummond em 1892, com as bênçãos do amigo Dom Pedro II.

De lá pra cá o Jogo do Bicho cresceu e se modernizou, informatizando seus equipamentos e criando ramificações em todo o País. O que antes era encarado pelas autoridades com um “joguinho” sem muitas complicações, hoje passa a ser coibido com veemência pela Polícia Federal.

No ano de 2007 foi deflagrada uma operação simultânea em todo o Brasil, tendo na Bahia casas de bingo fechadas, e caça níqueis apreendidos. Inicialmente as abordagens foram feitas nos principais estabelecimentos de jogos, mas a ação da polícia pode se estender aos pequenos agenciadores que veem nas máquinas uma forma de complementar a renda. É o caso do comerciante Dema Sena, proprietário de um bar no bairro do Uruguai em Salvador há mais de 20 anos, e com a crescente concorrência no ramo de bebidas no local, se viu obrigado a aceitar a proposta dos bicheiros antes da proibição. “Eles chegaram aqui e me ofereceram às máquinas, dizendo que me pagariam 25% das fichas vendidas, na situação que estava não podia resistir, explica seu Dema, que disse já ter obtido um lucro aproximado de R$ 200 por semana.

As atuais ações da PF fez com que esta renda extra fosse ameaçada, depois das apreensões, obrigou o dono de bar a desligar as máquinas até a poeira baixar. “Sabia que não seria punido, mas foi melhor respeitar,” relembra. Atualmente, o comerciante substituiu as máquinas caça-níqueis por fliperamas. Com isso a sua clientela mudou de adultos para adolescentes. “O lucro é bem menor; cada crédito custa R$ 0,30, fico com a metade, tenho ainda que ter o custo da luz e aturar a zoada da “pivetada”, lamenta.


Já seu colega de ofício, que não quis se identificar, possui outro bar na Rua Direta do Uruguai, local bem mais movimentado que o do seu Dema. Ele diz ter recusado uma oferta bem mais tentadora: “O pessoal do Bicho me ofereceu R$ 7mil de luva para que eu retirasse meus três frízeres e as substituíssem pelas máquinas. Eles diziam assumir toda a despesa com eletricista e pedreiro nas adaptações”, relata o comerciante, que assume ter recusado a proposta por ter aderido recentemente à religião evangélica. “Na minha atual condição não ficaria bem apoiar coisas desse tipo em meu estabelecimento”, finaliza.

Entre os jogadores está o marceneiro Delarmando Sanches que vê com naturalidade as interdições das máquinas cáça-níqueis. “Não sou viciado, jogo de vez em quando, mas para quem joga sempre será complicado encarar", diz.