26 dezembro, 2008

NADA SE CRIA, TUDO SE COPIA

Será que a música é movida pela mistura?


Pastor flautista. Pintura de Sophie Anderson

Que a música é movida pela mistura, todo amante de qualquer gênero sabe. Já que a própria é concebida pela relação influência/ influenciado, durante a composição da mesma. Então taí a resposta.

Se existe influência, existe mistura. Isso porque nenhum artista musical é cem porcento influenciado.
Ele absorve o que mais venha a lhe servir para sua formação musical, e adiciona seu toque próprio, o que deixará sua marca na música que está compondo.

Só deve-se ter cuidado para não transformar um arranjo novo numa loucura de sons, ao risco de ser taxado pelos críticos musicais como um “sem influências”, uma vez que, a grande maioria dos jornalistas especializados em música, sempre busca uma estereotipação para um cantor ou músico emergente.

Por outro lado, isso também pode ser um aliado do músico inovador. Um exemplo é o músico baiano Tom Zé, que com uma mistura de sons desconexos consegue tirar um som aceito pela crítica, o qual é derivado de um sem fim de ritmos, que vai do Samba ao Forró, e até a MPB.

Ou seja, como fez Chacrinha, lá nos anos 80, criando a frase amalgâmica: “Nada se cria, tudo se copia”, a partir da citação de Lavoisier; “Na natureza nada se cria tudo se transforma”, foi à prova de que uma mistura feita a partir de outra boa mistura sempre dá certo.




LP de Tom Zé lançado na década de 70

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15 dezembro, 2008

O ELEITO*

Um eleito possui a inquietude da aprendizagem e do conhecimento como se fosse uma força interior capaz de revelar-lhe a realidade do mundo para criar os elos de uma cadeia de sabedoria que está fora e mais além da humanidade, e que o levará a desvendar o segredo dos sábios. Esse maravilhoso tesouro que ninguém ainda viu, e cujas portas estão fechadas para muitos, só é acessível a quem o procura seguindo os sinais e os caminhos adequados.

*Trecho do livro Grimpow - O Caminho Invisível (Rafael Ábalos)

07 dezembro, 2008

CONSÓRCIO

A melhor saída para quem pensa em comprar um carro zero em tempos de crise



Com crise, ou sem crise econômica, o consórcio é, há mais de 30 anos, uma forma inteligente para quem é bem educado financeiramente e abomina pagar juros só pelo capricho de obter no ato do pagamento as chaves do carro ou da casa.

Sem juros e com taxa de administração, que varia entre 0.11% e 0,34% ao mês, o consórcio é sem dúvida a saída para o comprador menos ansioso, que consegue poupar o necessário para ofertar o lance, ou esperar a contemplação do bem por sorteio, como explica a consultora de vendas da Sanave (Volkswagen) Valdileide dos Santos: “por mês, a média de veículos retirados no consórcio são em torno de quatro; sendo um por sorteio e três por lance. Estes números podem variar, a depender do fundo de caixa do grupo, que poderá liberar mais ou menos contemplações”.


Outra vantagem é que, ao final do plano, o consorciado não terá a frustrante sensação de ter pago o valor de quase dois produtos quando só adquiriu um.
Comparando com o financiamento, forma de parcelamento que a maioria das pessoas confia, pelo fato de ter a garantia imediata do bem no ato da compra, está girando em torno de 1.79% a.m. Um carro com valor aproximado de R$ 30.000, se comprado pelo sistema de financiamento, pode chegar a um valor final de 62.220 em um prazo de 60 meses.


Já esse mesmo automóvel no consórcio ficaria com o mesmo número de meses por aproximadamente R$ 34.000. Essa vantagem é o que faz do consórcio a melhor opção de compra a curto, médio, e longo prazo. “Através do consórcio você pode adquirir o seu bem logo na primeira assembléia, mas para que isso aconteça, é necessário que o cliente faça um planejamento com um profissional de consórcio a fim de que este venha fazer selecionar um grupo que atenda às necessidades daquele cliente”, explica o consultor de Consórcio da Grande Bahia (GM/Chevrolet), Valdson Ferreira.

Já a também consultora Paula Boaventura, vendedora na Baviera (Volkswagen) cita um, entre inúmeros casos de clientes, que entraram no financiamento de um, e depois de dois anos pagando percerbeu que o carro já estava com um índice de desgaste acentuado, com a agravante de ainda estar faltando mais da metade das parcelas à vencer. "Foi uma frustação só. Um rapaz chegou lá na loja dizendo que vai vender o carro mesmo que não consiga tirar o valor já pago, só pra se livrar das parcelas restantes", relata.

Outro caso semelhante, mas com uma depreciação de preço ainda maior, pelo fato do veículo se tratar de um semi-novo (um Chevrolet Celta ano 2003) é o de Alan Sales, que apesar de vendedor, não observou as dicas para poupar dinheiro e se deixou levar pela pressa de ter o carro em mãos. "Rapaz, estou pensando em vender esse carro, já que vejo que vou me dar mal no final. Ele já apresenta problemas e ainda falta cerca da metade das parcelas para quitá-lo," preocupa-se Sales.

Mas para aquele cliente que possui uma necessidade imediata em adquirir o bem, e não dispõe de nenhum valor para ofertar como lance, a opção para ele não é o consórcio, e sim o financiamento, já que o interessado vai poder fazer a retirada imediata do bem o financiando em cem por cento. Vale ressaltar que atualmente o sistema de consórcio representa 30% de todo o faturamento de veículos no mercado nacional.

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FINANÇAS E PLANEJAMENTO PESSOAL

Dinastia Soluções Financeiras realiza curso em parceria com Corecon-DF


26 novembro, 2008

O VERDADEIRO OLHAR ATRAVÉS DA JANELA

“Que as forças cegas se domem pela visão que a alma tem!”
Fernando Pessoa





Wagner Ferreira


O documentário “A Janela da Alma”, lançado em 2002, e dirigido por João Jardim e Walter Carvalho, acerta em cheio a úlcera dos tempos modernos: a falta de sensibilidade de boa parte dos seres humano para com o outro, além de a efemeridade do áudio visual aliado à sua orgia transmitida de forma enlatada pela televisão.

O homem, a cada dia mais egoísta, mais egocêntrico, e, por isso, não consegue enxergar com os verdadeiros olhos os detalhes e as belezas das coisas simples da vida. As informações chegam a todo instante e a toda hora, não dando espaço para absorvermos todo esse catatau de forma proveitosa.

O escritor português José Saramago, depoente no filme, observa o lado físico do olho. Em seu comentário, Saramago diz que, se o homem tivesse uma visão tão apurada quanto a de um falcão, este gostaria menos de coisas vistas com olhos comuns tidas como singelas. O escritor completa, e faz uma analogia com a pele de uma mulher, por exemplo. Esta, a primeira vista, tão lisa e delicada. Mas se usarmos uma lente de aumento, imitando a visão do falcão, é possível ver diversas imperfeições, orifícios e pêlos; detalhes que tornariam uma donzela bem menos agradável aos olhos de um homem viril.

Entre os 19 depoimentos abordados no documentário, um tema em comum: diferentes níveis de miopia, que são explicados também de formas distintas, mas com ricas contribuições ao nosso intelecto. Isso não só pelo fato de advirem de personalidades, e sim por tornar essas mesmas pessoas cidadãos comuns diante de suas deficiências, e, acima de tudo, reféns destas.

Outro destaque vai para o relato do cineasta Alemão Win Wenders, conhecido por dirigir o documentário sobre a banda cubana Buena Vista Social Club. Wenders revela a abundancia de coisas ao nosso redor, que por falta de tempo, ou desinteresse, deixamos passar despercebidas todos os dias. Mesmo assim, a produção, quer seja midiática ou cultural, é contínua, e segue inchando e poluindo nossos olhos e ouvidos.

O cineasta ainda revela sobre o seu costume do uso dos óculos, e assume que não consegue mais conviver sem eles. Ele diz já ter tentado usar lentes, mas que não se adaptou. “Sinto que sem os óculos vejo demais, não quero ver tanto, prefiro ver as coisas de forma mais contida.”

A cada final de entrevistas, Walter Carvalho buscou fotografar imagens que repensam o ato de ver, ou mesmo ressaltam um sentimento existente naquele momento. Esse é o sentido do primeiro plano do filme. As imagens sem foco, que saem da tela preta, surgem aos poucos até entendermos que se trata de uma fogueira sendo consumida em meio à escuridão. Essa imagem remete à alegoria da Caverna de Platão, ou seja, o retrato de uma sociedade a qual pessoas permanecem presas pela ignorância, e na ilusão de um mundo distante da verdadeira realidade.

Sinopse - Dezenove pessoas com diferentes graus de deficiência visual, da miopia discreta à cegueira total, falam como se vêem, como vêem os outros e como percebem o mundo. O escritor e prêmio Nobel José Saramago, o músico Hermeto Paschoal, o cineasta Wim Wenders, o fotógrafo cego franco-esloveno Evgen Bavcar, o neurologista Oliver Sacks, a atriz Marieta Severo, o vereador cego Arnaldo Godoy, entre outros, fazem revelações pessoais e inesperadas sobre vários aspectos relativos à visão: o funcionamento fisiológico do olho, o uso de óculos e suas implicações sobre a personalidade, o significado de ver ou não ver em um mundo saturado de imagens e também a importância das emoções como elemento transformador da realidade ­ se é que ela é a mesma para todos.

Saiba Mais: "A Janela da Alma"

29 outubro, 2008

JORNALISTA? TEM CERTEZA?

Wagner Ferreira

Exercer a profissão de jornalista não é coisa fácil em nenhum lugar do mundo, na Bahia que o diga. Esta área de atuação cada vez mais concorrida não é remunerada da forma devida, dando espaço para empresas que necessitam dos serviços das Assessorias de Imprensa a suprirem esta lacuna.

É fato que a grande maioria dos jornalistas recém formados não encontrará vagas dentro dos grandes veículos de imprensa existentes no estado, seja ele de Rádio, TV, Impresso, ou On-line. Este último, ao mesmo tempo em que abre espaço para o jornalismo participativo amador, com o advento das novas tecnologias digitais que permitem a interação com o leitor, abre também o leque de atuação para jornalistas profissionais, já que o Jornalismo On-Line ameaça extinguir o Impresso.

Voltando às Assessorias de Imprensa, principais responsáveis pelo volume de vagas para os profissionais de Jornalismos e áreas afins da Comunicação, elas têm uma importância de mercado tão grande que nos últimos anos vêm influenciando a construção das grades dos cursos de Jornalismo.

Em Salvador, na Faculdade da Cidade, por exemplo, na concepção das disciplinas do curso de Jornalismo é notório seu direcionamento para formar não o Jornalista redator, o qual possa sair da escola apto para lidar com notícias, fatos e informações diversas; emitir opiniões e discutir assuntos inerente à sociedade e seus acontecimentos, mas sim formar um assessor de imprensa nato o qual será absorvido rapidamente pelas inúmeras empresas de comunicação.

Disciplinas como Empreendedorismo, e a própria Assessoria de Imprensa, dão noções importantes de como ser um empreendedor, e não só empregado, bem como saber lidar com crises dentro da empresa e fazer para contorná-las, buscando amenizar ao máximo a imagem de seu assessorado.

Mas estes mesmos ensinamentos podem moldar a cabeça daqueles com menos discernimento, tornando confuso pra ele qual a missão da empresa para qual presta serviço. Valorizá-la e defendê-la é importante, afinal este é o ofício do jornalista naquele momento, mas se deve ter cuidado com o jargão “vestir a camisa”, pois ao invés da camisa, o assessor pode estar tatuando na própria pele princípios e interesses que contradizem seus valores éticos e morais, indo de encontro com sua própria história de vida.

O risco é grande, e pode de certa forma desvirtuar a mente dos menos preparados intelectualmente, levando-o a achar que o principal papel do jornalista não é o de ser a caixa de ressonância de uma sociedade heterogênea, constituída por inúmeros valores e interesses, mas o de ser “advogado do Diabo”, o qual irá defender uma causa nem sempre justa; a causa do patrão.

Não estou levantando a bandeira em prol da crucificação do assessor de imprensa, mas é sempre válido bater na tecla de que a atuação do jornalista é feita 24h por dia, como uma professora minha havia me dito em sala de aula. E aposto que a maioria dos professores de Jornalismo em suas aulas também, buscando assim atiçar o espírito da profissão dentro dos ainda confusos.
Sendo assim, entendo que o assessor de imprensa é só uma condição, e não um estado de espírito.

Só para reforçar, recentemente o jornalista e então assessor de imprensa, Josias Pires, que assessorava o deputado federal e candidato derrotado à prefeitura de Salvador, Walter Pinheiro, em palestra na Faculdade da Cidade, indagado por uma estudante sobre a dualidade imposta pela sua condição de assessor responde: “o assessor de imprensa não atua como um jornalista deve atuar, não cumpre corretamente as obrigações éticas impostas pela profissão, mas utiliza de técnicas para a construção das notícias atuando como assessor”.

É sabido que o jornalista, o qual por “síndrome de ética”, rejeite atuar como assessor de imprensa, morrerá de fome. Mas que este não se deixe inebriar pelos princípios de Taylor, ou pela “desinteligência emocional”, que se mal absorvida fará que este seja levado pela necessidade do mercado, e esqueça de seus princípios éticos, passando de um profissional respeitado dentro das redações a um defensor de executivos engravatados.

Leia mais: A COMUNICAÇÃO QUE FORTALECE AS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS MAIS O TERCEIRO SETOR

25 setembro, 2008

QUEREM INTERNACIONALIZAR A AMAZÔNIA, ENTÃO QUE SE INTERNACIONALIZE O MUNDO

Wagner Ferreira

Durante o State of the World Fórum, evento que reúne desde 1994 representantes de diversos países para discutir ações de cunho social e ambiental no mundo, o ex-governador do Distrito Federal e ex-Ministro da Educação, Senador Cristovam Buarque, foi questionado por um estudante americano numa edição do evento realizada em setembro de 2000 em Nova Iorque.

O ianque perguntou o que pensava o representante do Brasil sobre a internacionalização da Amazônia. O jovem disse que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro. Cristovam Buarque respondeu com tanta sabedoria que não deu direito à tréplica por parte do perguntador, encerrando a discussão sobre aquele assunto naquele momento.

Assista ao vídeo que foi exibido em uma palestra na The University of Texas - Pan American, em novembro de 2007, e veja a resposta de Buarque. Esta mesma declaração está no livro "100 Discursos Históricos Brasileiros" de Carlos Figueiredo.

15 setembro, 2008

FTC TRAZ EDITORA DA FOLHA ON LINE A SALVADOR

Integrando o projeto Imprensa em Dia, acontece no dia 20 de setembro na FTC Salvador/ Paralela (ver mapa), das 9h às 13h, a palestra com a jornalista Ligia Braslauskas.

Editora de Jornalismo On Line da Folha de São Paulo, Ligia promete abordar diversos temas de interesse da Imprensa, dentre outros: o processo de implantação do sistema digital na Folha; o processo de coleta e atualização das informações; relação com agências de notícias nacionais e internacionais; material produzido para o jornalismo on line e para jornal impresso: formas de remuneração; a interação com o UOL. Após a apresentação será aberto debate com jornalistas.

Inscrições–
Alunos e demais interessados no evento devem enviar seus dados através do imprensa@ftc.br para que seja feita a inscrição. Para estudantes, a palestra poderá servir como atividade complementar à sua graduação, já que todos inscritos receberão certificado.

Ainda na ocasião, será feita a entrega do Certificado de Conclusão do Curso Jornalismo Digital, promovido pela Rede de Ensino FTC para atualização dos profissionais de imprensa.

10 setembro, 2008

A ANTIGA RELAÇÃO ENTRE O HOMEM E O MAR

Wagner Ferreira

A exposição fotográfica Mar de Homens, exibida no espaço Caixa Cultural em Salvador, aberta ao público até o dia 07 deste mês, mostrou a relação do mar e o homem que vive na costa brasileira, e a utiliza como forma de sobrevivência através da pesca. As fotos foram tiradas ao longo de oito anos de pesquisas feita pelo geógrafo de formação, Roberto Linsker.

Num mapeamento de todo litoral do Brasil, o fotógrafo registrou costumes e hábitos antigos usados na atividade pesqueira, ressaltando a importância desse universo de coisas simples que acontecem à beira-mar.

Quem teve a oportunidade de visitar a exposição, e não se atentou à detalhes, dificilmente soube precisar as datas das fotografias – fotografadas de 1997 a 2004 - todas em preto em branco, e fotografadas com câmeras analógicas. Roberto Linsker utilizou de técnicas antigas do fotojornalismo para que o colorido do nosso litoral não ofuscasse especificidades por ele passada nos registros.

Antes, a mostra passou por Brasília e Rio de Janeiro. Na Bahia, ela faz parte da 3º edição do A gosto da fotografia, evento que promove exposições, palestras e cursos sobre fotografia, além de contemplar o maior número de exposições simultâneas em Salvador e mais nove cidades do estado.

Mais Trabalhos de Roberto Linsker www.terravirgem.com.br

Pingue Pongue:

ROBÔ PESO PESADO

Wagner Ferreira

A harmonia entre homem e máquina esteve presente na 4º edição do Winter Challenge, encontro de robótica promovido pela RoboCore, na cidade de Amparo, em São Paulo.
O homem, o estudante do 10º semestre do curso de Mecatrônica da FTC, Ivanoé Rodowanski, representando a equipe “Qi Elevado”; a máquina, o robô Koshi Hima. Ambos conseguiram a terceira colocação num evento que reuniu mais de 50 robôs, distribuídos em sete categorias. Neste desafio, como a máquina de Ivanoé ainda não fala, cabe ao próprio contar ao informativo Circulador o que aconteceu no evento.

Circulador - O que é o Sumô de Robô?
Ivanoé Rodowanski - É parecido com o Sumô que conhecemos. Ele é disputado numa arena circular, onde os robôs envolvidos no combate tentam tirar o oponente de dentro do círculo, vencendo assim a luta.

C - Como esses robôs sabem que devem permanecer dentro do círculo?
IR - Através de sensores instalados embaixo da máquina. Eles reconhecem as cores preta e branca. O interior do círculo é preto, e os robôs são programados para não ultrapassarem o círculo de cor branca.

Foto:Mara Mércia
O homem e a máquina exibem o troféu

C -
Quais são as categorias disputadas na luta entre robôs?
IR - No Robô Games, por exemplo, são disputadas mais de 50 categorias. Entre as principais estão os robôs de combate e sumô, que podem ser rádio-controlados ou autônomos. Existem também os de controle remoto com o uso de fios, destinados aos estudantes de nível médio. Futebol de robôs e combate de robôs humanóides são outras categorias importantes.

C - Nestes desafios, é possível extrair da tecnologia utilizada nos robôs algum benefício para a vida das pessoas?
IR - A competição é uma forma de os estudantes terem na prática alguns conceitos que futuramente irão utilizar dentro das indústrias. Além disso, a maioria das equipes participantes desenvolve projetos paralelos.

22 julho, 2008

BATMAN PODE ESTAR EM PEQUIM

Sem superpoderes, Batman é um dos mais humanos de todos os super-heróis. Ao contrário dos seus aliados nas páginas dos quadrinhos como o Homem-Aranha, mordido por uma aranha radioativa, ou Super-Homem, vindo de outro planeta, o homem-morcego se protege das artimanhas do Coringa, Pingüim, ou Charada, com apenas sua inteligência e uma vasta fortuna, que lhe dá subsídios, equipando-o com Batmóveis, Batcabos e outros Bat-apetrechos.

Mesmo assim, somente isso não é necessário para barrar todos seus inimigos na sombria Gotham City, também é preciso um físico moldado por anos de treinamento. É necessário ser um verdadeiro atleta olímpico.

E. Paul Zehr, professor associado de Cinesiologia e Neurociência na Universidade Vitória, na Columbia Britânica (Canadá), é praticante de Chito-Ryu karate-do há 26 anos, e explica que alguém como Bruce Wayne (Batman) pode fisicamente se transformar num superatleta.

Zehr está lançando o livro: “Becoming Batman: The Possibility of a Superhero” (“Tornando-se Batman: A Possibilidade de um Super-Herói”.), previsto para outubro. Em entrevista a revista Scientific American, Zehr revela que com uma média de treinamento de dez anos, uma pessoa com características físicas e financeiras parecidas com a do bilionário de Gotham pode vir a disputar uma olimpíada em modalidades como judô e natação, esportes olímpicos que irão ser disputados pelos nossos atletas em Pequim.

09 julho, 2008

MEMÓRIA DA IMPRENSA CONTEMPORÂNEA DA BAHIA

LIVRO REÚNE ENTREVISTAS DE JORNALISTAS DA IMPRENSA BAIANA


No dia 15 de julho, às 18h, no Instituto Geográfico e Histórico da Bahia - IGHB - na Piedade, estará sendo lançado o livro "Memória da Imprensa Contemporânea da Bahia" do professor doutor Sérgio Mattos.

Jornalistas e futuros profissionais da área poderão conhecer um pouco da história da imprensa baiana através de depoimentos dos profissionais que trabalharam ou ainda trabalham na imprensa diária. O livro é uma contribuição para o bicentenário da imprensa na Bahia, a ser comemorado em 2011.

O jornalista, professor e escritor Sérgio Mattos, contou com a colaboração de vários estudantes à época que abraçaram o projeto de resgate da história da imprensa na Bahia a partir da segunda metade do século XX. O livro reúne entrevistas de 23 grandes personalidades do Jornalismo, que contam as suas trajetórias profissionais na área e relembram fatos importantes ou curiosos. Registra um momento rico da imprensa no Estado.

23 entrevistados participam no volume: Agostinho Muniz, Álvaro Henrique, Antonio Carlos Magalhães, Carlos Navarro, Emiliano José, Fernando Rocha, Fernando Vita, Florisvaldo Mattos, Germano Machado, Ivan Pedro, João Falcão, José Olimpio da Rocha, José Valverde, Manoel Canário, Nelson Cadena, Pancho Gomes, Paolo Marconi, Perfilino Neto, Raimundo Varella, Reynivaldo Brito, Samuel Celestino, Sérgio Mattos e Tasso Franco.

Sérgio Mattos é o atual coordenador do curso de Comunicação Social - Jornalismo, da FTC e Faculdade da Cidade.

Confira a entrevista com Sérgio Mattos à Rádio Metrópole sobre o lançamento do livro.

29 junho, 2008

FORRÓ NÃO É ISSO

Se Luiz Gonzaga fosse vivo, provavelmente estaria amuado em algum canto do sertão do Araripe, decepcionado com o que estão fazendo com o ritmo em que era o maioral. O forró, essa deliciosa levada nordestina que é a melodia perfeita para escoltar esses dias de ternas fogueiras, coloridos balões e estrangeiras garoas, está sendo brutalmente desfigurado por essas bandas movidas a dançarinas de pernas grossas e cantores robotizados, que usam o tripé “cachaça, rapariga e gaia” para iludir milhares de jovens de que forró é isso. Deveriam ser processados por atentado aos nossos ouvidos.

Recentemente, o jornalista e escritor José Teles, crítico musical do Jornal do Commércio, de Recife, fez um ótimo artigo sobre o tema. Entre outras coisas, ele diz que esse tipo de musica está tão massificada na cabeça da meninada, que está criando uma perigosa cultura entre eles, na qual mulher é sempre safada e descartável, cachaça é pra beber até cair e carro não é apenas meio de transporte, mas lotação pra encher de raparigas. Ele prossegue dizendo que quando um cantor de uma banda chega a uma praça pública e pergunta se tem “rapariga na platéia”, alguma coisa está fora de ordem. E o que mais preocupa é que essa juventude, que tem a cabeça feita por esse tipo de música (musica?!), brevemente vai tomar as rédeas do poder. Ele está coberto de razão.

Eu cresci numa geração que foi moldada musicalmente pelas ondas do radio. De Orlando Silva até o novíssimo som que vinha de Liverpool, nada escapava ao bom e velho Transglobe Philco, que trazia até o sertão baiano todas as novidades sonoras que rolavam pelo mundo. Mas era o forró que predominava, tanto nas emissoras quanto no serviço de auto-falante de dona Nenê, que só vivia tocando Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Trio Nordestino e que tais. E só a partir dos anos 70 foi que o forró de duplo sentido começou a fazer sucesso, quando canções como Passei a noite procurando tu e Ele ta de olho é na butique dela estouraram no meio da garotada. Mas, comparadas com as de hoje, elas soam quase infantis.

Sinceramente, não sei até que ponto a música ajuda na formação de um garoto, nem no seu jeito de ser. Mas sei que ela o acompanhará pro resto da vida. Como agora, quando vez ou outra eu me pego assoviando velhas canções juninas, como aquela em que Gonzagão pede ao seu amor para olhar pro céu só pra ver como está lindo.
Já essa turma que abre a mala do carro e obriga toda a vizinhança a ouvir alguém berrando que vai beber cair e levantar me deixa bastante preocupado. Não só pela qualidade das canções que eles levarão consigo, mas principalmente, por que muitos seguem à risca esse horrível refrão e, depois de beber todas, saem dirigindo loucamente pelas ruas, correndo o risco de bater, cair e nunca mais levantar. Definitivamente, isso nunca foi forró. Muito menos o seu propósito.

Texto publicado em A Tarde no dia 12 de junho de 2008 na coluna Opinião pelo escritor Jânio Ferreira Soares(s.janio@globo.com)

VITÓRIA DO NORDESTE SOFRIDO

Não foi somente o leão que derrotou o Timão, foi o gabiru que atropelou o engravatado, a carroça que ultrapassou a BMW, a casa de pau-a-pique que soterrou o arranha céu.
Foi a cacimba que inundou a piscina, a farinha que digeriu o escargot, a verminose ganhou da enxaqueca, o barro que sujou o asfalto, a pinga que embebedou o uísque, o fumo de rolo que enfumaçou o charuto cubano.


O carro-de-boi voou mais alto que o helicóptero e o Learjet, a rádio AM falou mais alto que a Vênus Platinada, o tatu mordeu o shintzu, a renda emaranhou a seda, a rapadura amargou o petit gateu, a sandália de couro pisou no scarpin.


Mas que o titulo, o triunfo, o triunfo do Sport sobre o Corinthians representou a vitória do Nordeste sofrido, faminto e tripudiado sobre o Sul Maravilha, a prepotência do já-ganhou.
A voz constrangida de Cleber Machado anunciando o título rubro-negro como se estivesse narrando um enterro diz tudo. “Cazá, cazá, cazá, a turma é da boa, é mesmo da fuzarca, Sport, Sport, Sport!”

Texto publicado em A Tarde no dia 17 de junho de 2008, na coluna Megafone por Duda Sampaio de Lauro de Freitas (Ba).

27 junho, 2008

MANEIRA LEGAL DE CONSCIÊNCIA

"Malecencia" é um sigla, e meu pseudônimo que significa: Maneira Legal de Consciência; e como o próprio nome diz, busca atingir aqueles que procuram se ater aos problemas da sociedade, problemas que são gerados devido a pouca formação política de nós brasileiros, muitas vezes preocupados com questões imediatistas, as quais só dizem respeito a própria pessoa.

Este Blog é uma compilação das matérias que fiz quando comecei minha carreira no Jornalismo, há um ano e meio atrás. Aproveitei alguns dos textos que publiquei nas revistas do Iate Clube da Bahia (Yacht) Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção da Bahia (ACOMAC) e da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) além de outros que produzi para uso acadêmico na Faculdade da Cidade como forma de avaliação.

No blog também coloco assuntos que ja repercutiram, e que chamaram minha atenção, dando um outro viés à notícia, espero que gostem!

20 junho, 2008

DIFUSÃO DA CULTURA PELA TV FOI TEMA DE DEBATE NA FACULDADE DA CIDADE

Foto: Anna Carolina Lima

Wagner Ferreira

A Cultura e sua difusão dentro do Jornalismo foi tema de discussão nesta quarta-feira (18) na Faculdade da Cidade dentro do I Seminário de Jornalismo Especializado em Cultura। A turma do 5º semestre do curso de Jornalismo/noturno foi a responsável pela organização do evento, e reuniu nomes importantes dentro desse segmento, como o da presidente do grupo de percussão feminina Didá e Jornalista, Viviam Caroline; o artista Ed Bala, e a conceituada jornalista Delza Schaun, produtora de diversos documentários voltados para a Cultura.

O debate foi iniciado por Ed Bala, que contou um pouco de sua trajetória como artista, garoto propaganda e cantor, aproveitando para apresentar suas músicas compostas pelo grupo Ed Bala e Os Bala na Agulha, banda de forró a qual faz parte. Bala descontraiu os presentes cantando duas de suas músicas iniciando a noite com bastante irreverência. Depois foi a vez de Viviam Caroline, a frente da Didá há 15 anos. Caroline veio para a palestra com a banda, e falou da dificuldade da mulher em aparecer na mídia de uma forma que não seja apelativa, expondo o corpo, deixando outros atributos mais importantes a margem.

Ela defendeu mais espaço para os eventos culturais locais dentro das programações das TV’s, bem como seja retratado com mais veracidade, e não de forma alegórica, formato bastante usado pelas TV’s predominantemente comerciais. “Acho que as manifestações culturais na Bahia são descaracterizadas já nas difusões da maioria das TV’s do Estado, com exceção da TVE, que procura transmitir a Cultura em sua essência, mostrando sua importância religiosa e não só seus festejos,” criticou Caroline.

Delza Schaun deu uma aula de história da Cultura baiana, transmitida através da TV. Schaun lembrou nomes como o do fotógrafo francês, Pierre Verger e Odorico Tavares, principal representante dos Diários & Associados no Estado, responsável pela implantação da primeira emissora de televisão da Bahia. A jornalista também respondeu aos questionamentos dos alunos, inclusive sobre o Candomblé, que junto com a capoeira, foi perseguido pelas autoridades baianas com a conivência da imprensa até a década de 50.

A responsabilidade das emissoras de TV’s em transmitir programação local, seguindo determinação do Ministério das Comunicações, também entrou na pauta de seu discurso. “O Candomblé, por exemplo, só foi inserido na programação das Tv’s depois que artistas como Caetano Veloso, Gal Costa e Maria Bethânia mostraram que se identificavam com a religião. Antes, somente a Cultura Nordestina era retratada com o filmes de Glauber Rocha”, explicou. A noite de debates foi encerrada ao som dos tambores da banda Didá, que estremeceram as paredes do Edifício Nobre.

Foto: Anna Carolina Lima
Banda Didá em apresentação no auditório da Faculdade da Cidade

19 maio, 2008

INVASÃO ALIENÍGENA NOS CÉUS DO BRASIL

A confirmação da Aeronáutica sobre a aparição de 21 OVINs no espaço aéreo brasileiro desencadeou uma perseguição aérea envolvendo sete caças em 1986.

Wagner Ferreira

Eram exatamente 21 horas da segunda-feira, 19 de maio de 1986, quando os radares da Aeronáutica registraram a presença de um objeto luminoso não-identificado nos céus do eixo Rio São Paulo. O fenômeno continuou a acontecer até os dez minutos do dia seguinte. O objeto se deslocava a velocidade do som, e fazia manobras impraticáveis para um avião. Logo após sua detecção, cinco caças da FAB levantaram vôo, (três Mirages e dois F-5E) para observar o estranho fenômeno, um Mirage e um F-5E ficaram no solo de prontidão. Antes, às 20:50h, o operador da torre de controle do aeroporto de São José dos Campos havia observado através de um binóculo dois pontos luminosos. Depois disso, a torre pede ao comandante do avião Xingu PT-MBZ, Alcir Pereira da Silva, que viajava com o coronel Ozires Silva, que fizesse uma busca visual do Objeto Voador Não Identificado (OVNI).

Depois dos sinais serem visualizados pelo comande Alcir e o coronel Ozires Silva, e posteriormente confirmado pelo Controle de Radar em São Paulo, Brasília, a perseguição ao OVIN teve início. Às 21:23h, um caça F-5E recebe ordens para decolar da Base Aérea de Santa Cruz no Rio de Janeiro. O jato era pilotado pelo tenente-aviador Kleber Caldas Marinho, que, em entrevista coletiva à época do incidente, disse que o objeto variava de cor; ora vermelha, ora verde, mas predominava a cor branca. "O objeto estava a 10 km de altura e na velocidade acima de 1.000 km/h, o segui até as 200 milhas sobre o oceano Atlântico, mas não consegui alcança-lo”.

Ás 22:45h, o radar do Centro de Operações de Defesa Aérea (CODA) em Anápolis, a 50 km de Goiânia, detecta os sinais e o primeiro Mirage levanta vôo em busca dos ÓVNIS. No cockpit da aeronave, o capitão Armindo Souza Viriato de Freitas, que também relatou o que viu: ”o céu estava limpo, mas só deu pra ver o objeto pelo radar; estava a 20 km de distancia. Então resolvi aumentar a velocidade para 1,340 km/h, ficando a seis milhas de distancia dele, de repente ele sumiu do meu radar”, relata o aviador.

Em Brasília foram detectados de dez a treze pontos, a vinte milhas de distância. Foi nesse momento que foi autorizado a decolagem de mais três caças: dois Mirage e um F-5E. Este último se dirigia a cidade de São José dos Campos, em São Paulo, quando o piloto do caça, o capitão Aviador Márcio Brisola Jordão, recebe informações do radar que havia de seis a oito pontos luminosos à aproximadamente 18 milhas em sua frente, e a distancia diminuiu, chegando a cinco milhas da aeronave. Em entrevista concedida a repórter da Globo, Ana Terra, em 1986 (ver vídeo) o piloto disse não exprimir sentimentos diante o ocorrido naquela noite, por saber ao certo o que eram aquelas luzes coloridas. “Não tive medo, senti curiosidade. Não tinha como ter essa sensação já que não conseguia definir o que era aquilo realmente”, descreveu.




O caso até hoje não teve uma resposta convincente por parte de diversos profissionais das áreas envolvidas como astrólogos e físicos. Além disso, a grande experiência dos pilotos da FAB selecionados nessa missão frustrada dificilmente os deixaria confundirem meteoros com OVNIS. Os pilotos escalados para levantarem vôo naquele 19 de maio de 1986, tinham uma média de 900 missões e mais de 2.000 horas de vôo cada. Estes são um dos requisitos para se pilotar um caça Mirage ou um F-5E, atribuído a uma entre quinhentas pessoas envolvidas em uma seleção a piloto de caça.

Outros casos - O objeto visto nos céus do Brasil em 1986 não foi um caso isolado no país. No dia 8 de fevereiro de 1982, uma esquadrilha da FAB tentou, sem sucesso, descobrir que objeto perseguiu um Boeing da VASP durante a maior parte da viagem que fazia de Fortaleza ao Rio de Janeiro. A tripulação de dois outros jatos também testemunharam a aparição.



10 abril, 2008

A COMUNICAÇÃO QUE FORTALECE AS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS MAIS O TERCEIRO SETOR

Wagner Ferreira

A Comunicação, e em especial as Relações Públicas, serve para o desenvolvimento do chamado Terceiro Setor e das instituições como um todo, sendo uma importante ferramenta difusora desses três setores: primeiro; Governo, segundo; iniciativa privada, e terceiro; sociedade civil organizada, que em sua maioria é representada pelas ONG’S. A função da comunicação não é só tornar pública as ações dessas instituições, mas também disseminar sua imagem institucional, ampliando o campo de atuação dos comunicólogos.
No terceiro setor, por exemplo, a comunicação é enfocada com mais intensidade através do profissional de Relações Públicas. Isto acontece por causa do seu conhecimento teórico e prático com Comunicação Organizacional Integrada (RP, Assessoria de Imprensa e Marketing). Sendo assim, os profissionais dessa área é o mais indicado, mas não o único qualificado, para a apresentação e o desenvolvimento dos projetos sociais da instituição de que faz parte, aplicando funções e técnicas que servem como suporte para incrementar a interação entre os públicos.

Para isso, este setor da instituição elabora instrumentos de comunicação, assessora práticas, e gerencia a comunicação de entidades de maior relevância dentro do contexto social. O Terceiro Setor é composto por instituições plurais, em pleno desenvolvimento, que proporcionam uma nova realidade global, uma vez que está voltado para preocupações ligadas às áreas culturais, educacionais, de atendimento social, e ambiental, como é o caso do Greenpeace. Pregando a “paz verde”, esta ONG tem sede em diversos países, inclusive no Brasil, e utiliza muito bem a ferramenta da comunicação para divulgar resultados de acordos internacionais, manifestações, além de números de desmatamentos na Floresta Amazônica, caças predatórias, entre outros assuntos.

Na esfera pública e privada a comunicação também é imprescindível, mas com peculiaridades diferentes das aplicadas no Terceiro Setor. No governo ela é utilizada com fins de divulgação para ações governamentais ou eleitoreiras. Já na esfera privada, a comunicação é primordialmente usada para a promoção da instituição, através das relações com os meios de comunicação, o que leva a minimizar desgastes na mídia, priorizando sempre o merchandising e a propaganda.

17 março, 2008

COMO CONSTRUIR E MANTER UMA REDE DE RELACIONAMENTOS SAUDÁVEL

Wagner Ferreira

Aquele que procura alavancar carreiras, gerar novas oportunidades de negócios e novos projetos, deve saber como dar manutenção a sua rede de contatos. Na área de venda, por exemplo, o melhor profissional desta área não irá muito longe se não tiver a quem vender, ou contatos para prospectar. Um candidato a um cargo público é da mesma forma.
É imprescindível para quem lida com pessoas construir uma boa rede de relacionamentos e aplicar o networking, a mais poderosa ferramenta para troca de experiências e conhecimentos. Sabendo usar com parcimônia e-mails e telefonemas, seu trabalho será bem mais conhecido no meio em que atua, mas caso contrário pode transformá-lo numa “mala sem alça”.

O mestre em vendas pela International Training System (I.T.S.) Colgate N.Y. e instrutor motivacional Luiz Amorim, aconselha que para criar uma boa rede de relacionamentos deve-se sair do isolamento, abandonar a zona de conforto e prestar solidariedade através de trabalhos voluntários. Nessas ações se conhecem pessoas de espírito desprendido, que despertam valores nobres servindo de boas companhias, além de serem candidatos a compartilhar seus piores ou melhores momentos futuros. E para que os indicados por você a compor essa rede de pessoas possam realmente vir a contribuir em seu desenvolvimento pessoal, o também conferencista, Luiz Amorim, ensina como fazer para selecioná-los: “é impraticável manter uma rede de relacionamentos muito grande e dar a ela a atenção devida."

A globalização obrigou o homem esclarecido a ter a obrigação de conhecer e dominar os meios de contatos, e isso permitiu que as relações se estreitassem facilitando o entendimento entre os povos. Apesar de alguns conflitos de interesses econômicos perturbarem essa relação, o entendimento entre as pessoas se intensifica como peça fundamental para integração das nações. A jornalista Márcia Vergili viu a necessidade de se integrar de forma local, depois de chegar a Salvador.

A paulista de Sorocaba procurou emprego na Capital Baiana por dois meses, mas não obteve êxito. Logo não viu alternativa senão aceitar o cargo de estagiária numa agência de comunicação, mesmo sendo formada. Ela entende que é extremamente necessário se tornar conhecida no meio em que está vivendo recentemente, criando sua própria rede de relacionamentos. Esta árvore social certamente lhe renderá muitos frutos no futuro. “Vim para Salvador acompanhando o trabalho de meu marido, mas não consegui emprego na área por não ser conhecida aqui, o jeito foi começar do zero”, explica.