15 janeiro, 2009

JÚLIO VERNE: INFLUENCIADO E INFLUENCIADOR DE CONQUISTADORES


No passado, ser um navegador era poder descobrir novas terra e participar de inúmeras aventuras, e por conseqüência disso, acumular muitas historias para contar. Esses contos, que deixava qualquer garoto com os olhos brilhando, faziam sua mente viajar por países nunca antes explorados.


Em 1839, Júlio Verne, de tanto ouvir histórias de velhos marinheiros às margens do rio Loire, na cidade de Nantes, região francesas da Bretanha, onde nasceu 11 anos antes, se transforma em mais um daqueles garotos sonhadores, e fascinados por novas aventuras. Foge de casa, e embarca em um navio para assim poder desbravar novos horizontes.

A viagem não durou muito, o jovem Júlio Verne teve sua excursão abortada na primeira escala por seu pai, Pierre Verne, no porto de Paimboeuf. Monsieur Verne, um advogado de muito prestígio, sonhava ver seus dois filhos seguindo a carreira de advogado, nunca a de marujo. Ao resgatar Júlio, aplicou-lhe uma inesquecível surra de chicote.

A coça de nada adiantou. Verne não perdeu seu fascínio pelo mar e pelas aventuras.

Sua determinação o levou mais tarde a se tornar o pai da ficção cientifica, resultado de seus inúmeros livros que descreviam diversas engenhocas ainda não conhecidas entre os séculos XVIII e parte do XIX, como helicópteros, submarinos e até a cápsula que levou o homem à Lua, em 1969. Um desses livros tem o título de Vinte Mil Léguas Submarinas, e foi lançado em 1870. O best seller fez com que o renomado oceanógrafo Jacques Cousteau considerasse Verne uma das leituras fundamentais de sua infância, e o agradece por ter-lhe indicado o caminho de explorador dos mares.

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