14 junho, 2011

COMUNIDADE CIENTIFICA MÉDICA TEM SERVIÇO DE APOIO PARA SUAS ATIVIDADES

Entre os serviços gratuitos, estão ações voltadas para atividades acadêmicas e/ou científicas, disponibilização de fontes de informações como: PubMed, SciELO, UpToDate e periódicos Capes, além de busca de artigos na base da Bireme

Tendo em vista colaborar com a qualificação continuada dos profissionais de saúde, a Associação Baiana de Medicina (ABM), através do Departamento de Assuntos Científicos e Culturais dispõe, desde 2009, por meio de convênio firmado com a Universidade federal da Bahia (Ufba) a Biblioteca Virtual, que atua na área de educação continuada, com foco nas atividades de pesquisa, produção, editoração e padronização em publicações científicas médicas.

Entre os serviços disponibilizados à comunidade científica, está o Apoio à Atividade Médico-Científica (AAMC), que disponibiliza gratuitamente ações voltadas para atividades acadêmicas e/ou científicas, dispondo de fontes de informações como: Bireme, PubMed, SciELO, UpToDate e periódicos Capes, além de por à disposição dos associados da ABM a busca de artigos, com envio por email dos resultado.

O serviço ainda conta com assessoria acadêmica, que realiza revisão e ordenação de referências, revisões ortográfica e gramatical, tradução e formatação de estilos em trabalhos científicos, confecção de pôster científico, inserção de dados na Plataforma Lattes do CNPq, design gráfico e web design.

Diagramação e impressão de pôster científico online

O design gráfico para apresentações científicas é elaborado combinando formas gráficas, cores e informações e visa atrair a atenção do receptor e transmitir informações complexas dos resultados de pesquisa científicas de forma mais eficiente, considerando as instruções específicas de cada evento.

A impressão é feita em mídia de alta qualidade (lona), com acabamento tipo "banner" (baguetes plásticos e cordame), que facilita a fixação do mesmo no local do evento. “Para maior comodidade dos nossos clientes, oferecemos a possibilidade dele encontrar o seu trabalho já fixado no local do evento. Para isso, basta apenas o fornecimento das informações de localização e padrão de fixação”, orienta Silvana Pereira, coordenadora do AAMC.

Encaminhamento on line - O Conteúdo completo dos trabalhos devem ser enviados juntamente com o anexo do resumo, tabelas, gráficos e imagens e ser encaminhado online para o e-mail: assessoriaacademica@abmnet.org.br.

Deverão constar no e-mail os seguintes dados: título do trabalho, autor principal, autores, instituição, dimensões do pôster (largura x altura), orientações ao autor enviadas pelo evento (se houver), além da solicitação de serviços devidamente preenchida.

Silvana Pereira ainda observa para a correção do pôster, que será por e-mail: “a resposta de aceite do cliente abre o encaminhamento do mesmo para a impressão e entrega, a confecção do mesmo será iniciada após a confirmação do depósito bancário”, explica.

Promoção para participantes de Eventos Científicos

AAMC / ABM colocará à disposição dos inscritos no V Congresso da Sociedade Brasileira de Visão Subnormal, que acontece em salvador nos dias 17 e 18 de junho de 2011, preços com descontos de 15%.

Preço de pôster padrão - 90 x 100 cm (diagramação + impressão) = R$142,00 – 15% de desconto para inscritos no SBVSN = R$120,70. Associados da ABM têm 30% de desconto.

Dúvidas podem ser tiradas via correio eletrônico ou por telefone;

(71) 2107-9651 | 9938-1555 ou pelo e-mail silvana@abmnet.org.br.

Modelo de poster cientifico

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Designer da INTERATIVA DESIGN - Serviços especializados à Comunidade Acadêmica

(71) 3355-4940 | email: sac@interativadesignba.com.br

Apoio a Atividade Médico-Científica

(71) 2107-9651 | email: assessoriaacademica@abmnet.org.br


Associação Baiana de Medicina: 67 anos de respeito e credibilidade junto à comunidade médico científica

A Associação Baiana de Medicina é uma entidade sem fins lucrativos, que atua na promoção dos interesses profissionais de seus associados no âmbito ético, científico e econômico, bem como pela valorização de sua qualidade de vida.

Durante sua trajetória de 67 anos, a ABM construiu uma reputação de respeito e credibilidade perante os seus associados e à sociedade, através de uma atuação de destaque nos movimentos e ações pela defesa profissional, promoção da atualização científica e campanhas em prol da melhoria da saúde pública.

05 junho, 2011

ACADEMIA DE CIÊNCIAS DA BAHIA É INSTALADA SOB PROMESSA DE FUNCIONAMENTO DO TECNOBAHIA AINDA EM 2011

Com salários de R$ 9 a 18 mil, secretário pretende atrair pesquisadores de ponta para atuarem em novo empreendimento

A “livre iniciativa” de 43 pesquisadores da Bahia deu início à tentativa de organização do meio acadêmico em fazer valer a máxima: “a união faz a força”, em prol do desenvolvimento científico no estado. O primeiro termo entre aspas foi dito pelo governador da Bahia, Jaques Wagner, durante o evento de instalação e posse dos membros da Academia de Ciências da Bahia - na quarta-feira (1) no Auditório da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) em Salvador -teve tom de apoio para a agremiação, que pretende discutir e estimular a produção científica no estado.

Durante a cerimônia, o governador diz estar empolgado com o poder de articulação da sociedade, refletido na criação da primeira academia de ciências da Bahia. Para ele, o feito evidencia o papel da sociedade em promover ações que venham beneficiar o bem comum, mas se mostrou preocupado com carências básicas que ainda assolam o estado. “Estamos aqui discutindo sobre ciência e tecnologia, mas fico imaginando que entre os nossos, ainda há pessoas sem ensino básico, água encanada e luz elétrica”, reconhece.



Wagner estava acompanhado do atual secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Paulo Câmera, que aproveitou o momento para falar do Parque Tecnológico da Bahia (TecnoBahia), alvo de denúncias por parte do Ministério Público Federal por crime ambiental.
Apesar das denúncias, Câmera anunciou o funcionamento do TecnoBahia para este ano, com salários de R$ 9 a 18 mil para atrair pesquisadores de ponta das universidades para atuar no novo empreendimento.

O anúncio é feito após quase quatro meses de discussões na Câmara Municipal, por conta do projeto que reduz o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) de 5% para 2% para as empresas que pretenderem se instalar no Parque. A aprovação dos vereadores baianos veio por unanimidade no dia 27 de abril.

Também faziam parte da mesa, o presidente da Academia, o ex-governador da Bahia e Professor Emérito da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Roberto Santos; os presidentes da Assembléia Legislativa do Estado e da Fieb, deputado Marcelo Nilo e José Mascarenhas, respectivamente; o diretor da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), Roberto Paulo Machado Lopes e o diretor geral do grupo A Tarde e presidente da Academia de Letras da Bahia, Edvaldo Boaventura, vice-presidente da Academia.

Em seu discurso de posse, Roberto Santos disse que os baianos têm a chance de ver o estado projetado na área científica e explicou o papel da entidade. “A Academia pretende estimular as pesquisas produzidas na Bahia e fazer sua divulgação junto à população para melhora de sua qualidade de vida”.


O presidente da Academia pretende reunir-se com representantes de indústrias e coordenadores dos cursos de pós-graduação com o objetivo de afinar o diálogo entre academia e setor produtivo e foi em defesa dos industriários por não investirem mais em Inovação. “A industria privada se queixa das altas taxas de impostos e diz que é a causa de não investir em Inovação. Os governos vêm tentando atenuar a situação, mas ainda não é o bastante”, denuncia Santos.

As discussões feitas pelos membros da Academia de Ciências da Bahia sobre políticas de Ciência Tecnologia e Inovação serão feitas semanalmente em uma sala cedida pela Fapesb, até que o TecnoBahia esteja em funcionamento. A agremiação deverá ter uma sala própria dentro do Parque Tecnológico. As ciências representadas pelos pesquisadores serão: Humanas e Sociais, Exatas e da Terra, da Vida, Filosofia, Ensino e Gestão.

Tecnovia - A denúncia do MPF foi feita em novembro de 2010, com base em investigação feita pela Polícia Federal e apontava entre os réus, o ex-secretário da Secti, Ildes Ferreira; o proprietário da NM Construtora, Nicolau Martins, e quatro representantes da Patrimonial Saraíba.

Em fevereiro deste ano, a 10ª Vara da Justiça Federal suspendeu, por meio de liminar, a aplicação de multa contra a Secti, pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama). A multa de R$ 2 milhões aplicada contra o Governo da Bahia, havia sido determinada em fevereiro de 2009 por causa de supostas irregularidades ambientais na construção do Parque Tecnológico (Tecnovia), na Avenida Paralela.

A reportagem que relatava a denúncia, foi um dos motivos da demissão do então repórter de A Tarde, Aguirre Peixoto, que vinha denunciando a ação irregular das construtoras na Avenida Paralela. De acordo com uma das últimas matérias produzidas por Peixoto sobre o tema - ainda como repórter de A Tarde - a decisão da 10ª Vara não traz nenhum impacto imediato à ação criminal que corre na 17ª Vara.

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Fotos da Instalação da Academia de Ciências da Bahia

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19 abril, 2011

LIVRO SOBRE RELAÇÃO DA CIÊNCIA E SUA DIVULGAÇÃO BUSCA SEDIMENTAR CULTURA CIENTÍFICA NA BAHIA

Evento acontece na Escola de Administração da UFBA e contará com palestra de Carlos Vogt, coordenador do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp

Abordar a ciência e sua divulgação, estabelecendo diálogos entre pesquisadores de diversas áreas é a proposta do livro sobre o tema Divulgação Científica lançado pelos pesquisadores, Cristiane Porto, Antônio Brotas e Simone Bortoliero. “Diálogos entre Ciência e Divulgação Científica: “leituras contemporâneas” ocupa-se da emergência acerca de um debate sobre ciência e sua divulgação como maneira de fomentar a formação da cultura científica no Brasil, em especial na Bahia.

O lançamento será no dia 29 de abril às 18h30, no auditório da Escola de Administração da Ufba, no Vale do Canela em Salvador. O evento contará com a presença do linguista Carlos Vogt, que ministrará a palestra, “De Ciência, Divulgação, Futebol e Bem-estar Cultural”, tema do prefácio do livro. Vogt é coordenador do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor / Unicamp), foi diretor da Fundação de Amparo à pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e atual assessor especial do governador de São Paulo.

Ainda são previstas as presenças das jornalistas Graça Caldas, professora-pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da (UMESP) e Atuação em vários veículos de comunicação, entre eles Diário de Notícias e TV Globo (Rio de Janeiro), Folha de S. Paulo e Jornal do Brasil (São Paulo) e Simone Bortoliero, professora da Faculdade de Comunicação da Ufba - Facom na graduação e Pós-graduação em Cultura e Sociedade. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Televisão e Vídeo e coordena a Especialização em Jornalismo Científico e Tecnológico também na Ufba.

Além do prefácio de Carlos Vogt e artigos dos organizadores, o livro também conta com textos de Graça Caldas, Wilson Bueno, Iara Souza, Graciela Natansohn, Ferlando Lima Santos, Claudia Sisan e Djalma Thürler.

SERVIÇO

Lançamento do Livro Diálogos entre Ciência e Divulgação Científica: leituras contemporâneas

Data: 29 de abril

Local: Auditório da Escola de Administração da Ufba. Vale do Canela.

Horário: 18h30

Contatos: (71) 9984-2956 ou 31762299/88525301

SOBRE OS ORGANIZADORES:

Cristiane de Magalhães Porto

Doutorado em Cultura e Sociedade – Ufba. Mestrado em Letras e Lingüística – Ufba. Atualmente é professora titular da Rede de Ensino FTC, onde atua como coordenadora do Núcleo de Publicações da Rede e é editora-chefe da Revista Diálogos & Ciência. Leciona componentes curriculares como Comunicação Científica e Metodologia da Pesquisa em nível de graduação e pós-graduação. Dedica-se, atualmente, ao estudo de disseminação e divulgação da ciência em suporte on-line e impresso.

Tem atuado, principalmente, nos seguintes temas: linguagem, comunicação, jornalismo científico on-line, cultura e difusão científica, informática, memória e Internet. Professora do Núcleo Permanente do Mestrado Profissional em Bioenergia da Rede de Ensino FTC. E-mail: crismporto@gmail.com

Antonio Marcos Pereira Brotas

Doutor em Cultura e Sociedade – UFBA. Mestrado em Comunicação e Cultura Contemporânea – UFBA. Atualmente é tecnologista em saúde pública do Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz (CPqGM) Tem experiência na docência e profissional na área de Comunicação, com ênfase em Jornalismo e Editoração, atuando principalmente nos seguintes temas: jornalismo, jornalismo científico, cultura científica, guerra do iraque, terrorismo, mundo islãmico, e enquadramento. E-mail: ambrotas@gmail.com

Simone Terezinha Bortoliero

Doutorado em Comunicação Social pela UMESP na linha de pesquisa Comunicação Cientifica e Tecnológica. Mestrado em Comunicação Social – UMESP. Pós-doutorada como tema Mídia e Biocombustíveis. Atualmente é professora da Faculdade de Comunicação – UFBA. Atuando também como professora do Programa Multidisciplinar Pós-graduação em Cultura – UFBA.

Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Televisão e Vídeo, atuando principalmente nos seguintes áreas: Mídia e Meio Ambiente, Produção de Vídeos Educativos e Científicos, Divulgação Cientifica, Novas tecnologias para Educação, Comunicação para Educação em Ciências, Comunicação para Educação em Saúde, Jornalismo Cientifico e Ambiental. Pesquisadora Visitante do Labjor da Unicamp em 2008. Especialista visitante do Lapeq /FE/ em 2008. E-mail: bortolie@gmail.com

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13 janeiro, 2011

A ARTE MARGINAL NAS CAPAS DOS DISCOS

Até meados da década de 1960, as capas dos discos tinham exclusivamente a função de proteger da poeira e dos arranhões as “bolachas pretas", assim carinhosamente chamados os discos de vinil. Mas a partir de 1967, depois do artista plástico Andy Warhol ter exposto na capa de um disco da banda americana Velvet Underground uma simples banana amarela, álbuns de grandes grupos de Rock passaram a ter o seu valor estético modificado, ao agregar valor artístico nas capas de seus álbuns. O que antes era utilizado como uma mera embalagem, se tornou uma obra artística da embrionária cultura pop.

Tido como um dos precursores do Movimento Pop, Warhol era visto na época, ora como um gênio, ora como um vigarista fora do comum. Gênio ou vigarista, Warhol foi sem dúvida um revolucionário em transformar utensílios de uso cotidiano em arte.

Com o novo status de obra de arte, as capas passaram a retratar fases de inspiração da banda ou do artista, servindo também como produto comercial.
Grupos musicais com perfis psicodélicos, como Pink Floyd e Led Zeppelin procuravam retratar em seus álbuns artes mais abstratas, a exemplo do Houses of the Holy de 1973 do Led Zeppelin, onde ficou claro a falta de lógica na ilustração da capa

Já em 1971, no álbum IV, a banda britânica resolve assumir uma ilustração naturalista e ao mesmo tempo sombria mostrando um velho carregando lenha num campo inóspito.

Esta arte popular contemporânea foi pouco aceita na época e ainda é por muitos intelectuais das artes. Isso por ela ser considerada parte integrante de um produto da cultura pop, o Rock and Roll, popular em muitos países do mundo. Dessa forma, o conceito de arte popular se choca com os princípios eruditos de uma obra tradicional, de privilégio de poucos.

O sociólogo francês, Pierre Bourdieu (1930-2002), um dos críticos mais conservadores das artes, afirma em algumas de suas teses acadêmicas, que para se reconhecer uma obra de arte é necessário ter aprendizado; estudo. Mas não somente conhecimento comum adquirido nas escolas e faculdades de forma superficial que conhecemos.

O entendedor, ou criador de arte, para ser reconhecido como tal, deve saber decifrar os códigos, ou seja, a linguagem convencionada por uma classe aristocrata intelectual, responsável por dizer o que é ou não arte. Esse mesmo grupo se contradiz quando aceita patrocínios de instituições burguesas que só visam retorno financeiro e deixam a visão estética em segundo plano. Dessa forma, ficam de fora desse rol, artistas oriundos de matrizes sem tradições intelectuais com produções independentes.

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